Saiba como prevenir doenças típicas de inverno
21/07/2017
Estadão
Dor de garganta, rinite, sinusite, coriza, asma, bronquite, gripe, otite, pneumonia são as doenças do sistema respiratório mais comuns no inverno.
A estação mais fria do ano vem sempre acompanhada de enfermidades da época. Isso porque, com a chegada das baixas temperaturas, a umidade do ar diminui e a concentração de poluentes consequentemente aumenta, o que facilita a disseminação de vírus e bactérias.
Além de marcar o início oficial do inverno, esta quarta-feira, 21, também é o Dia Nacional de Combate à Asma. A doença se caracteriza pela falta de ar, chiado no peito, tosses constantes e catarro.
O pneumologista Mauro Gomes, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, ressalta que 20% da população brasileira têm asma e somente 9% têm controle da doença. Segundo ele, o tratamento deve ser diário com agentes inflamatórios e broncodilatores de longa duração.
Gomes afirma ainda que as aglomerações de pessoas em locais fechados facilitam a transmissão de agentes infecciosos e favorecem o ciclo do vírus Influenza. “Um espirro aqui, outro ali, coceira nos olhos, aperto de mão, e está fechado o ciclo para uma possível contaminação”.
As reações alérgicas também dão as caras no inverno. Ambientes fechados representam concentração de vários estímulos alérgicos.
Imunidade
O frio intenso também pode provocar a queda da imunidade das pessoas e as tornam mais predispostas a desenvolver doenças respiratórias. As crianças e idosos são as principais vítimas das infecções.
Segundo Humberto Bogossian, pneumologista do Hospital Israelita Albert Einstein, a melhor maneira para evitar os problemas de saúde presentes no inverno é a prevenção. “Mantenha o ambiente limpo e ventilado, lave os casacos e roupas de lã antes de usá-los, para evitar crise alérgica, tome as vacinas adequadas para a estação."
Bogossian alerta também para a automedicação. “Em caso de qualquer sintomas de alguma doença, não tome remédio por conta própria, procure um médico e siga as orientações." O pneumologista ressalta ainda que um paciente com alguma doença crônica deve manter o tratamento regular prescrito pelo médico.
Estadão – 21/07/2017
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